sexta-feira, 16 de maio de 2008

banalização do banalizado


Onde estávamos? Ah, nas cópias! Pois é, então me respondam uma pergunta fácil: Qual a marca mais copiada atualmente?

_Louis Vuitton

Certíssimo, mas o "melhor" mesmo é quando o que já é copiado vai virando cada vez mais banal.

Antes eram cópias quase perfeitas dos seus produtos, aí a logomarca da grife foi virando ícone pop e aparecendo em objetos sem sentido e nunca antes produzidos pela própria copiada. Agora, chegam aos camelôs peças que seriam inacessíveis, rebaixadas a quase nada. Exemplo? Uma sacola de TNT (tecido-não-tecido) da Vuitton.

O "made in China" vem crescendo e assustando criadores com a banalização de artigos de luxo, afinal, grifes exclusivas têm deixado de ser desejadas (como relata Dana Thomas em seu novo livro "DELUXE: Como o luxo perdeu o seu brilho").

Onde esse "vício" pela cópia vai parar ninguém sabe, o que é temido por grandes grifes de luxo é que a massificação de seus produtos acabe de vez com o conceito original.

2 comentários:

Julia Salgueiro disse...

E não é só a mais compuada como tb é a mais valiosa marca do mundo segundo a revista "Forbes".
Ela está avaliado somente em US$ 25,739 bilhões. Hohoho!!!
Veja a matéria em: http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2008/05/09/ult2968u97.jhtm

Salomão disse...

Se a marca souber como trabalhar a massificação (eufemismo pra "cópira barata") dos seus conceitos, aproveitando as benesses da popularização, não apenas lucra, como se mantém ainda mais intangível, por mais paradoxal que pareça.
Entendo que seja necessário apenas um certo cuidado para não fazer a conceito perder a aura de "glamour". Assim, a marca fica popular e, simultaneamente, inatingível.